IMAGINE COLORIDO!!!




Depois da Chuva, o Arco-iris
Depois do Vento, a Flor
Depois do Cimento, a Cor
Depois da Tinta, a Arte
Se não entender, faz parte
Depois da Noite, o dia
Depois de colorir, a alegria

IMAGINE COLORIDO!!!

TONS NEUTROS




TONS NEUTROS

AS CORES NEUTRAS SERVEM DE COMPLEMENTO PARA AS CORES MAIS FORTES, DANDO-LHES PROFUNDIDADE, VISTO QUE TÊM POUCA REFLETIVIDADE DE LUZ.
OS TONS NEUTROS DE BEGE E MARROM OFERECEM ACONCHEGO AOS AMBIENTES ENQUANTO O TONS DE MARFIM E VERDE TRAZEM TRANQUILIDADE E SOFISTICAÇÃO. JÁ OS TONS DE CINZA E PRETO ELEGÂNCIA E MISTÉRIO.

A Dor de Existir – Primeira Lição para a Felicidade.

A Dor de Existir – Primeira Lição para a Felicidade


Benjamin Teixeira
pelos 
Espíritos Eugênia e Temístocles.
Existir dói. Esta é a primeira lição da felicidade. O estado do ser é um ser incompleto, uma busca por uma completude inalcançável – seja no frêmito-premência pelo parceiro perfeito (que não existe), na perseguição da sabedoria (que é, por inerência, infinita), no anseio de iluminação (inatingível, em suas últimas consequências).
A condição humana é portadora de uma angústia imanente e inarredável, que deve ser faceada, ou, simplesmente, avoluma-se e pode, em última análise, destruir seu “portador” ou “padecedor”. Toxicômanos e criminosos, de um modo geral, são ases na demonstração da validade deste princípio: geram voltagens muito maiores de sofrimento para si mesmos e para quem esteja em seu raio de influência, por muito pretenderem fugir dela (a dor intrínseca existencial) e vivenciar, em caráter contínuo e pleno, o prazer, que se lhes esvai entre os dedos d’alma… para precipitá-los nos abismos do inferno, em plena vida física… um pesadelo contínuo e terrificante, que se alonga e é potencializado, exponencialmente, no além-túmulo que os espreita e aguarda, para padecimentos muito maiores, na Divina Esperança de que se modifiquem, antes do decesso carnal… que avidamente buscam acelerar…  
A criança de tenra idade padece pela perda do peito e da própria saída do útero materno – como reza a psicanálise freudiana –, o menino se angustia com a potência e extensão do seu falo (meninos de todas as idades). As outras escolas de psicanálise e psicologia não deixam por menos: o ego se incomoda com as posses e o nível de poder que porte, pelo receio de perdê-los, pela ânsia sôfrega em ampliá-los e pela comparação que faça entre tudo isso e aquilo que carreiam outros egos. E as Correntes de Pensamento espiritual de todas as culturas e épocas dão o acabamento final deste bem acabado modelo de tragédia grega, porque, segundo elas, o espírito humano aflige-se na busca de uma transcendência inalcançável, em termos humanos, em sua maior parte postulando ser rara tal conquista: apenas numa outra dimensão de consciência ou de vida, para alguns pouquíssimos e preciosos felizardos…
Pandemia de obesidade em nações ricas. Promiscuidade nos meios mais ilustrados. Síndrome do pânico, transtorno bipolar, insatisfação em todas as plagas e classes sociais…
Sonhos que se frustram. A imprevisibilidade de eventos a atrapalhar expectativas consideradas essenciais ou mesmo as assassinando sumariamente.
A mídia com seus modelos inatingíveis de ventura cria infernos particulares. Famílias e entes queridos pressionam componentes do seio doméstico, com exigências não raro tirânicas, desrespeitando a índole inata dos indivíduos.
E, em meio a tudo isso, um circo de horrores e ridículos: modelos de beleza anoréxicas, sorrindo maquiadas; velhotes inflados de músculos, esquecendo do conteúdo de seu crânio; sexagenárias vestindo-se como suas netas, tentando rivalizá-las em poder de sedução… o patético a casar-se com o trágico, elevando ainda mais a voltagem de frustração e amargura, em massas imensas de criaturas… aos milhões… que se sentem, quase todas, excluídas de quase tudo… como se houvesse incluídos nesses esquemas ultraperfeitos de metaperfeições inalcançáveis!…
Por toda parte: aflição, carência, desilusão e morte. A imagem sinistra e medieval do “vale de lágrimas” parece bem vívida e realista; e, em contrapartida, tola, romântica, impraticável ou absurda se afigura toda proposição de felicidade e realização humanas.
De nossa parte, podemos asseverar que isso será verdadeiro (a total inexequibilidade da felicidade humana) se pensarmos em termos de saciedade e materialidade. Igualmente, se cogitarmos de facilidade e rapidez de resultados. Se (para aditarmos o pior) associamos a busca da felicidade a irresponsabilidade e falta de consciência, insensibilidade para com o próximo e perda do senso de função social, podemos ter como completamente certo que se descobrirá a rota para a desgraça, mais cedo ou mais tarde, provavelmente tanto cedo, quanto tarde! Lembrar que portamos sentimentos, valores e propósitos para viver, que somos partícipes de um tecido social, e que nele estamos ínsitos para servir e ser úteis – esta a chave para a verdadeira felicidade e talvez única via para ela.
Suporte, prezado amigo, esta dor do existir; e, em lugar de dela fugir, acostume-se a ela, não num sentido vulgar e simplista de conformação, mas de administração inteligente, sábia e, no mínimo, prática de sua inexorabilidade – a conformação seria abjeta e deplorável, amesquinhando-lhe a grandeza peculiar à condição de ser consciente, e subtraindo-lhe a oportunidade ímpar de vencer a própria circunstância, pois que nesta luta por minorar o sofrimento ou eliminá-lo de todo, engendrando o prazer e a satisfação, é que surgiram os gênios e líderes de todos os naipes e índoles, tempos e culturas: a partir de um diálogo ativo e resolutivo com a dor, e não de qualquer movimento de submissão a ela. Dessarte, discipline-se um tanto mais, conforme seus princípios, em função de suas metas fundamentais de espiritualidade e fé, não importando se de cunho religioso ou humanista.
Modere nesse processo, é claro. Não estamos aqui propugnando nenhum neoestoicismo, mas exatamente uma síntese entre a ingenuidade de um hedonismo consumista pós-industrial (que ilude com a velocidade-facilidade de parecer ter o mundo à distância de algumas tecladas ao computador) e uma austeridade ascética, castradora e retrógrada, de feições fundamentalistas (ui! – risos). Converse com amigos e interaja, com descontração e amor com seus familiares e correligionários de academia, artes, desporto, religião ou política. Dedique-se a atividades prazerosas; todavia, não se esqueça de que viver tem seu lado doloroso, e que esta parcela do existir, lamentavelmente, não é pequena, desimportante ou eliminável. Mais substancialmente ainda, somos compelidos a reconhecer sua natureza essencial nos arcabouços constitutivos da existência, por constituir tal elemento o polo negativo indispensável, para que a energia flua na direção do polo positivo. E esta energia em fluxo é a vida em si mesma, ou você pode entender como a motivação para fazer as coisas e seguir adiante – se preferir ser mais prático e menos filosófico.
Que fazer então? Não só suportar o que é inevitável, mas aprender a se disciplinar, para que, tolerando situações ou atividades desconfortáveis, atinja fins agradáveis, que realizem – não é esta uma das vigas mestras da denominada “Inteligência Emocional”: a capacidade de adiar gratificações, que caracteriza os vitoriosos de todos os matizes? Aprender, sim, a diminuir a dor, a procurar caminhos inteligentes, criativos e inovadores que nos façam sofrer menos – isso é óbvio! Mas jamais tentar, estúpida e ingloriamente, exterminar o fenômeno do sofrer, porque seria o equivalente a pretender eliminar a noite ou a morte na Natureza.
Experimente, sobremaneira, gerenciar seus processos dolorosos. A mensagem da crucificação de Jesus é esta: a suspensão da condição humana entre a Terra (com que não nos afinamos completamente, porque não somos mais animais ou não apenas animais) e o Céu das abstrações, conceitos e idealizações – que não podemos ainda concretizar, ou que nunca talvez venhamos a ter condições de tornar realidade, pelo menos não tão brevemente…
Mas a cruz foi passageira (durou por volta de três horas – e, se considerarmos toda a “Paixão de Cristo”, nesta categoria fenomenológica, desde o momento em que Ele começou a ser torturado no palácio de Pôncio Pilatos, até o período em que o Mestre jazeu sepultado, teremos um dia e meio, dois no máximo), em cotejo com uma eternidade de Ressurreição: a mística vitória sobre a morte, não importando como seja esta interpretada, literalmente ou não. A lição metafórica, por detrás deste símbolo espiritual, é que vencemos a dor, quando a aplicamos em nossos métodos de felicidade, quando a compreendemos como investimento para a aquisição de nossos projetos de vida, como ferramenta ou mesmo constructo para a edificação de nossas realizações – pessoais ou coletivas.
Jesus não foi o vencedor da morte, num sentido literal apenas; Ele nos legou um ensinamento-diretriz, para todos os dias, para os nossos dias inteiros: vencer a morte da dor, por meio da alegria de gerenciá-la, de maneira que ela se manifeste tão mais módica, construtiva e menos frequente quanto possível, a fim de que façamos, em consonância com este movimento, nossas conquistas internas ou externas, de foro íntimo ou de caráter social, espiritual, místico, o mais larga, profunda, duradoura e satisfatoriamente que pudermos.
(Texto recebido em 28 de abril de 2010.) 



Medo

Medo

O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.

O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico, etc.
Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.



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